quarta-feira, 13 de junho de 2018

Mas e ai, quanto de carboidrato é considerado Low Carb?

Qual a proporção de  carboidratos existem em uma dieta baixa em carboidratos? Depende. Depende do que você está tentando alcançar e de quem você é.
De um modo geral, quanto menos carboidratos, mais eficaz será. Perda de peso mais rápida sem fome. Reversão mais rápida e potente do diabetes tipo 2
Mas também mais restritivo e possivelmente mais desafiador.

Aqui estão três exemplos de como uma refeição com pouco carboidrato pode parecer, dependendo de quantos carboidratos você come por dia

Nossa definição

Aqui está a maneira como definimos diferentes níveis de Low carb :

Low Carb cetogênico <20 gramas de carboidratos por dia.
Esta é uma dieta cetogênica (se a ingestão de proteína é moderada). Este nível é definido como abaixo de 4% de carboidratos energéticos em nossas receitas, onde também mantemos o nível de proteína baixo ou moderado (o excesso de proteína é convertido em carboidratos no corpo). a palavra “ceto” ou “cetogênico” tornou-se comumente usada, nós mudamos para apenas usar este termo, por simplicidade.

Low Carb  moderado 20-50 gramas por dia. Este nível é definido como entre 4-10% carboidratos em nossas receitas

Low Carb Liberal 50-100 gramas por dia. Isso significa 10-20% carboidratos em nossas receitas
Para comparação, uma dieta ocidental regular pode conter facilmente 250 gramas de carboidratos ou mais em um dia, a maioria deles carboidratos refinados, incluindo açúcar.

Os números acima referem-se a carboidratos digestíveis e descontam a fibra. Você pode deduzi-los de suas contagens de carboidratos, ou seja, comer toda a fibra natural  dos vegetais, por exemplo.

Outra palavra para carboidratos digeríveis, com a fibra deduzida, é "carboidratos líquidos".

No entanto, não se deixe enganar pelo rótulo "carboidratos líquidos" de produtos processados, como barras de chocolate. Isso geralmente é apenas uma maneira de enganá-lo, e esses produtos costumam ser cheios de álcoois de açúcar com efeitos negativos no seu peso e açúcar no sangue. Sugiro não comer nada com as palavras “carboidratos líquidos” impressos.

Para se obter a contagem de carboidratos líquidos é necessário subtrair a fibra dos carboidratos. por exemplo, se uma alimento como o brócolis tiver 7 gramas de carboidrato e 3 gramas de fibra, isso indica que ele terá apenas 4 gramas de carboidratos líquidos.


Como escolher

Algumas pessoas precisam manter os carboidratos muito baixos para o efeito máximo - uma dieta estrita de baixo carboidrato. Isso inclui muitas pessoas com problemas significativos de peso, diabetes (principalmente tipo 2) e dependência alimentar ou de açúcar, por exemplo.

Outros - pessoas com menos intolerância a carboidratos - fazem muito bem com uma dieta mais liberal, com poucos carboidratos. Isso também minimiza o risco de efeitos colaterais.

Um terceiro grupo de pessoas saudáveis, magras e ativas pode não precisar de uma dieta tão baixa em carboidratos, contanto que elas comam principalmente carboidratos  não processados.

Se você quiser começar a fazer low carb, eu sugiro começar com uma versão estrita, apenas para experimentar o que realmente ela pode fazer por você. Mais tarde, à medida que você conseguir  seus objetivos de peso e saúde, pode tentar adicionar mais carboidratos naturais para ver o quanto você tolera.


Uma dieta Low Carb é pobre em carboidratos, encontrada principalmente em alimentos açucarados, massas e pão. Em vez disso, você come alimentos reais, incluindo proteínas, gorduras naturais e vegetais.
Estudos mostram que dietas com pouco carboidrato resultam em perda de peso e melhora os indicadores de saúde, e quase todo mundo conhece alguém que tenha tentado essa dieta.1 Não há necessidade de contar calorias ou usar produtos especiais. Então, por que ainda não tentou?

Saiba mais sobre baixo consumo de carboidrato e como  obter seus objetivos pessoais aqui.  continue lendo abaixo.

Uma dieta baixa em carboidratos significa que você come menos carboidratos e uma maior porção de gordura. Isso também pode ser chamado de dieta baixa em carboidratos e gorduras (LCHF) ou uma dieta cetônica.

Há décadas nos dizem que a gordura é prejudicial à nossa saúde. Enquanto isso, produtos dietéticos com baixo teor de gordura, muitas vezes cheios de açúcar, inundaram as prateleiras dos supermercados. Este foi um grande erro, que coincidiu com o início da epidemia de obesidade.

Estudos mostram agora que não há razão para temer as gorduras naturais. A gordura é sua amiga (aqui está o porquê). Em uma dieta baixa em carboidratos, você minimiza sua ingestão de açúcar e amidos. Você pode comer outros alimentos deliciosos até estar satisfeito - e ainda perder peso.

Como funciona? Quando você evita açúcar e amidos, o açúcar no sangue se estabiliza e os níveis de insulina, o hormônio de armazenamento de gordura diminuem. Isso aumenta a queima de gordura e faz com que você se sinta mais saciado, reduzindo a ingestão de alimentos e causando perda de peso.

Estudos provam que uma dieta baixa em carboidratos facilita tanto a perda de peso e controle do açúcar no sangue, entre outros benefícios.

O básico:

Coma: carne, peixe, ovos, vegetais que crescem acima do solo e gorduras naturais (como manteiga).
Evite: Açúcar e alimentos ricos em amido (como pão, macarrão, arroz, feijão e batata).
Coma quando estiver com fome, até que esteja satisfeito. É simples assim. Você não precisa contar calorias nem pesar sua comida. E esqueça os produtos com baixo teor de gordura produzidos industrialmente.

Quem deve evitar dietas com carboidrato muito baixo?

A maioria das pessoas podem iniciar com segurança qualquer tipo de dieta baixa em carboidratos. Mas nestas três situações você pode precisar de alguma preparação ou adaptação:

Você está tomando medicação para diabetes? insulina?
Você está tomando medicação para pressão alta?
Você está amamentando atualmente?

Se você não está em nenhum desses grupos, Você pode começar agora. Ótimo!

O que comer em uma dieta low carb?

Nesta seção você pode aprender exatamente o que comer com pouco carboidrato, se você preferir guias visuais, listas detalhadas de alimentos, receitas deliciosas ou um simples guia de introdução.

Vamos começar com um rápido guia visual para low carb. Aqui estão os grupos básicos de alimentos que você pode comer o que quiser, até que esteja satisfeito:





Gorduras Naturais.
Carne vermelha.
Peixes.
Aves.
Azeites.
Vegetais.
Ovos.
Queijos.


Evite os alimentos a seguir:

Aqui está o que você não deve comer  - alimentos cheios de açúcar e amido. Esses alimentos são muito mais ricos em carboidratos.



Bananas.
batatas.
Macarrão.
Rosquinhas.
Bolachas.
Pães.
Cerveja.
Arroz.
Refrigerantes.
Doces.
Chocolates.


O que beber? 

Água.
Chás.
Café.
Taça de vinho tinto, ocasionalmente

De preferencia não colocar açúcar em nenhum deles.

Quanto de carboidrato é considerado Low Carb?

Quanto menos carboidratos você ingere, mais poderosos serão os efeitos no peso e no açúcar no sangue. Recomendamos inicialmente seguir os conselhos dietéticos de forma bastante rigorosa. Quando você estiver feliz com o seu peso e saúde, você pode cuidadosamente tentar comer mais carboidratos (se você quiser).

Aqui estão três exemplos de como uma refeição com pouco carboidrato pode parecer, dependendo de quantos carboidratos você planeja comer por dia:




terça-feira, 12 de junho de 2018






Você sabe o que são sementes crioulas? Sementes crioulas são aquelas sementes produzidas, melhoradas e conservadas por uma família de agricultores e que assumem características próprias sem perderem sua qualidade, tornando-se adaptadas a condições extremas (como os milhos ou as batatas, cultivadas nos Andes, em situações inóspitas) ou sendo resistentes a pragas agrícolas, pela própria seleção natural.

São crioulas porque adaptadas a microrregiões, são crioulas porque resistem bem às pragas comuns na sua micro-área de cultivo que é o que interessa ao agricultor familiar. E, por esses motivos, essas sementes são de importância fundamental para a biodiversidade – nelas se resguarda o equilíbrio ecossistêmico da biota à qual pertencem. Não falham nas adversidades, sempre dão alimento aos humanos que as cultivam, não os deixam passar fome, porque são fortes, resilientes com as variações ambientais da sua região de cultivo. Isso as torna fundamentais também para o combate da fome, assim como a recuperação das técnicas agrícolas ancestrais, também essas, crioulas.

As famílias que produzem sementes crioulas são os “guardadores de sementes”, importantes em cada região, em cada cultura, pelo mundo à fora, famílias que ainda hoje, geração traz geração, podem ofertar à humanidade o segredo da soberania dos povos e da produção agrícola em sintonia com a natureza.

Em uma entrevista à ASACON – Articulação Nacional de Agroecologia, Flávia Londres, especialista em biossegurança e sementes e consultora do Agricultura Familiar e Agroecologia (AS-PTA) explica a diferença entre as sementes crioulas e as produzidas pela seleção científica, para a agroindústria. Diz ela que: “A seleção das variedades crioulas tradicionalmente realizada pelos agricultores familiares, ao contrário, não é focada somente na produtividade. Tomando-se como exemplo a cultura do milho, características como a produção de palha, importante para alimentação dos animais da propriedade, o porte das plantas e a espessura do colmo, que serve de sustentação para culturas trepadeiras cultivadas em consórcio, o fechamento das espigas, que protege os grãos do ataque de insetos durante o armazenamento, ou a resistência a períodos secos, podem ser tão ou mais importantes para os agricultores quanto a produtividade dos grãos. Características como o sabor ou o tempo de cozimento também são levadas em conta. O manejo da diversidade é outro componente importante desses sistemas, conferindo a eles maior segurança”.



“Não é verdadeira a afirmação de que precisamos dos agrotóxicos para alimentar uma população crescente e faminta. (...) o mundo produz comida suficiente para alimentar a todos e o que falta é igualdade de distribuição e acesso à renda para produzir ou comprar alimentos”. Essa afirmação, também de Flávia Londres no texto “Agrotóxicos, um mal realmente necessário?”, tem toda a razão de ser e não podemos esquecer a quem interessa o uso, a venda, a produção, a comercialização, a dependização do agricultor ao agrotóxico senão, e unicamente, à indústria que o produz e que busca cada vez mais lucros em seu mercado.

Essa é a razão de ser da campanha mundial pela recuperação do uso das sementes crioulas, pois assim, simples sementinhas plantadas pela mão do camponês em qualquer parte do mundo, é base indestrutível da soberania dos povos.


FONTE:

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segunda-feira, 11 de junho de 2018




Primeiro a Monsanto negou que o milho transgênico, semente produzida por eles para o mundo todo, fizesse algum mal à saúde de quem o consome. Negou, negou mas, as evidências foram incontornáveis e, claro, durante o processo a verdade veio à tona. Sim, o milho transgênico faz um mal danado à saúde de quem o consome.

No Brasil, e no mundo, grande parte de todo o milho cultivado em monocultura é transgênica e direcionada ao consumo animal - produzimos milho, transgênico para alimentar gado diverso. Ou seja, os efeitos dessa transgenia vão para a carne que comemos, é de se supor.

O milho é um dos alimentos mais antigos da história da humanidade e tem uma importância imensa na alimentação dos povos latino-americanos, sua região de origem mas, se o milho transgênico faz mal para a saúde, então vamos comer o quê? E como suprir todos os benefícios que o milho nos dá? Vitaminas A e B, proteínas e minerais (ferro, fósforo, potássio e cálcio) se junto com eles engolimos também o Bacillus thuringiensis e outros componentes alheios à nossa alimentação e interesse?

Um artigo do biólogo molecular Gilles-Eric Séralini publicado no International Journal of Biological Sciences confirma que ocorrem os efeitos negativos sobre o nosso fígado e rins, pela sobrecarga de toxinas que os grãos transgênicos nos aportam. Durante o processo contra a Monsanto, os pesquisadores publicaram e divulgaram os estudos comparativos que fizeram entre os efeitos das sementes transgênicas de milho MON 863, NK 603 e MON 810 sobre a saúde de mamíferos (as duas últimas são permitidas no Brasil).

O mau efeito do consumo de milho transgênico
O consumo do milho NK 603, permitido no Brasil, resulta em perda da função renal e alterações importantes nos níveis de creatinina tanto no sangue quanto na urina - segundo os pesquisadores, estes dados podem ter a ver com a geração de problemas cardíacos pois indicam afetação significativa dos músculos.

Já o milho MON 810 resulta em aumento dos processos imuno-inflamatórios generalizados e hiperplasia branda dos rins nas fêmeas. Ou seja, segundo esse estudo francês, conclui-se que existem evidências claras de que essas três variedades de milho modificado, as mais abundantes nos monocultivos by Monsanto, contribuem bastante para o aumento dos processos inflamatórios, que já se sabe serem precursores de outras doenças, dentre elas, do câncer.

Bom, e não devemos esquecer que a monocultura transgênica, seja ela de milho, soja, ou do que for, vem carregada da toxicidade dos pesticidas mais perniciosos (glifosato e Bt) que já se conhecem, não? Induzem a um estado de toxicidade, que pode resultar da exposição a pesticidas (glifosato e Bt - Bacillus thuringiensis).

Mentira ou avaliação obtusa da CTNBio?
Resulta desta avaliação de que é mentirosa ou, no mínimo, obtusa, as conclusões da Comissão Técnica de Biossegurança, a CTNBio, quando informa que “o milho NK603 é tão seguro quanto às versões convencionais”, que a modificação genética “não modificou a composição nem o valor nutricional do milho”, que “há evidências científicas sólidas de que o milho NK 603 não apresenta efeitos adversos à saúde humana e animal” e que “o valor nutricional do grão derivado do OGM referido tem potencial de ser, na realidade, superior ao do grão tradicional”. A CTNBio também avalia que no caso do MON 810 “os efeitos intencionais da modificação não comprometem sua segurança nem resultaram em efeitos não-pretendidos” e que a “proteína é tóxica somente para lagartas” (Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA).

Para ajudar nessa discussão, proponho que você leia atentamente a entrevista com Antônio Inácio Andrioli que explicita os riscos reais que sofremos ao continuarmos permitindo que alimentos transgênicos componham nossa indústria alimentar, seja ela como ração animal ou não. Os danos ambientais afetam tanto a humanos quanto à toda a vida.

Lutar é preciso
É preciso ter atitude e participar na Campanha “Por um Brasil livre da transgenia”.

Milhos crioulos
A melhor possibilidade que temos para sair deste atoleiro de doença e transgenia é recorrer às sementes crioulas que, em cada região, são adequadas às condições ambientais e resistentes aos bichinhos mais prejudiciais. Claro, o milho vai ter que deixar de ser aquele amarelinho, todo de grãos idênticos, com espigas todas cheias e perfeitas. Aliás, é essa perfeição, tão ao gosto do mercado de capitais e lucros, que vem estragando a saúde de todos nós.

E, claro, para que isto seja possível de se realizar, teremos de privilegiar a produção agroecológica dos pequenos produtores rurais. Esta é a revolução necessária para que a saúde humana seja preservada. Nem mas, nem meio mas...


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