segunda-feira, 9 de outubro de 2017





Será que está mudando de ideia??

ARTIGO

TORRESMO À PURURUCA

Drauzio Varella
Ninguém mais sabe o que comer. São tantas informações contraditórias sobre o valor e os malefícios dos alimentos, que até nós, médicos, ficamos confusos.
Houve um tempo em que as famílias cozinhavam com banha de porco e fritavam bifes, ovos, batatas e bolinhos sem a menor preocupação com o teor lipídico das refeições.
Nessa época, em que não contávamos com os confortos da vida moderna, todos faziam as refeições em casa, andavam bem mais e engordavam muito menos.
Na década de 1920, o número de mortes por ataque cardíaco nos Estados Unidos estava abaixo de 10%; trinta anos mais tarde, atingia 30%. Como era preciso encontrar justificativa para esse fenômeno, o colesterol entrouem campo. Aexplicação parecia lógica: com o progresso, houve aumento do acesso à carne vermelha, alimento que eleva os níveis de colesterol; colesterol mais alto, mais ataque cardíaco.
A partir dessas ideias pré-concebidas, os serviços de saúde americanos passaram a recomendar que a população comesse menos carne e reduzisse ao mínimo o consumo de gordura animal, ideologia que se espalhou pelo mundo.
Digo ideologia, porque jamais houve comprovação científica de que a ingestão de carne vermelha teria relação direta com infartos do miocárdio ou derrames cerebrais. Todos os estudos que sugeriram essa associação apresentam vieses estatísticos que comprometem as conclusões finais.
Walter Willet, um dos mais respeitados epidemiologistas, calcula que um estudo rigoroso para esclarecer em definitivo essa questão, deveria envolver pelo menos 100 mil participantes, acompanhados durante 20 anos, a um custo total de pelo menos 1 bilhão de dólares. Quem estaria disposto a financiá-lo?
Agora, vejamos a questão das frituras.
Os espanhóis acabam de publicar um inquérito populacional conduzido entre 40.757 mulheres e homens de29 a69 anos, seguidos por um período médio de 11 anos, com a finalidade de avaliar a possível relação entre consumo de frituras, ataques cardíacos e mortalidade geral.
Para que essa população representasse melhor a variedade das dietas do país, escolheram habitantes de duas cidades no norte (Gipuzkoa e Navarra) e duas no sul (Granada e Murcia).
No período estudado, ocorreram 606 ataques cardíacos e o total de 1.135 mortes, somadas todas as causas.
De acordo com a quantidade de fritura na dieta, os participantes foram divididos em quatro grupos: consumo alto, médio-alto, médio-baixo e baixo.
A análise multivariada mostrou que na comparação entre os quatro grupos, não surgiram diferenças estatisticamente significantes quanto ao número de ataques cardíacos ou à mortalidade por qualquer causa.
Os resultados também não variaram entre aqueles que preparavam frituras com óleo de oliva ou de girassol — as duas formas mais frequentes na Espanha — ou com outros óleos vegetais.
Também não fez diferença o tipo de alimento frito: carne vermelha, peixe, batatas ou ovos.
Os autores consideram os resultados válidos para os países mediterrâneos, nos quais as frituras são feitas principalmente com óleo de oliva e de girassol, em vez de banha ou manteiga. Além dessa ressalva, insistem que os espanhóis não são consumidores contumazes de “fast food”, comida geralmente preparada com óleo usado diversas vezes, método que ainda não foi estudado no âmbito das doenças cardiovasculares.
Podemos aplicar em nosso dia a dia as conclusões acima?
Frituras têm alta densidade energética, porque durante o frigir os alimentos perdem água e absorvem gordura. Estudos anteriores mostram que ingeri-las em quantidades maiores está associado ao excesso de peso, à hipertensão e ao acúmulo de gordura abdominal, condições sabidamente ligadas ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Se é assim, não seria de esperar que no estudo espanhol dietas ricas em frituras também constituíssem fator de risco?
Seria, caro leitor, mas em ciência nem tudo que parece lógico resiste ao crivo da análise experimental. Estudos populacionais são feitos justamente para comprovar ou jogar por terra afirmações dogmáticas.
Então posso comer fritura à vontade?
Se não quiser ganhar peso, acumular gordura no abdômen e ficar hipertenso, coma com parcimônia, mas sem remorso.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017



Avastin 400mg, solução injetável, frasco-ampola contendo 16ml


Câncer colorretal metastático (CCRm)

Avastin, em combinação com quimioterapia à base de fluoropirimidina, é indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma metastático do cólon ou do reto.

Câncer de pulmão de não pequenas células localmente avançado, metastático ou recorrente. continuar lendo.

R$ 8.786,00

Herceptin
Herceptin 440mg, caixa com 1 frasco-ampola + diluente com 20ml

Para que serve?

Câncer de mama metastático Herceptin é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores HER2-positivo: Em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham... continuar lendo

De R$

10.910,00  

até R$

13.900,00

Revlimid 

funciona sobre o sistema imunitário. Ele faz com que as respostas imunes para diminuir o crescimento do tumor. Revlimid é usado para curar a anemia (falta de células vermelhas do sangue no corpo), mieloma múltiplo (cancro resultante de uma progressiva doença do sangue), e o linfoma de células do manto (um raro câncer dos gânglios linfáticos). continuar lendo.

De R$
670,00  
até R$
2.200,00



Retuximabe

Para que serve:

 Solução para diluição para infusão. Rituximabe é indicado para o tratamento de: Linfoma não Hodgkin Pacientes com linfoma não Hodgkin de células B, baixo grau ou folicular, CD20 positivo, recidivado ou resistente à quimioterapia; Pacientes com linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B, CD20 positivo,... continuar lendo


A partir de
 
R$ 2.790,00   


Glivec Mesilato de Imatinibe - Fiocruz 400 mg com rev ct bl al plas trans x 600 (emb hosp)

Para que serve?
Mesilato de Imatinibe (substância ativa) é indicado para Pacientes pediátricos com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) cromossomo Philadelphia positivo (Ph+) recém-diagnosticada e sem tratamento anterior; Pacientes adultos com Leucemia Mieloide crônica... continuar lendo.


A partir de
 
R$ 5.798,00

Pemetrexede Dissódico - Glenmark 500mg, solução pó injetável, 1 frasco-ampola contendo 30ml

Para que serve?
Pemetrexede dissódico pode ser utilizado para o tratamento dos seguintes tipos de câncer: Mesotelioma pleural maligno que não pode ser retirado por cirurgia; para o tratamento do mesotelioma, pemetrexede dissódico deve ser utilizado em combinaçã... continuar lendo


De R$  2.090,00  até R$ 2.199,00

Zytiga 250mg, frasco com 120 comprimidos
Para que serve?
Zytiga, em combinação com os medicamentos prednisona ou prednisolona, é indicado para: O tratamento de pacientes com câncer de próstata que se espalhou para outras partes do corpo, que não apresentam sintomas ou apresentam sintomas leves, após...Continuar lendo

De R$

10.420,00   

até R$

13.960,00


Nilotinibe


Para que serve:

 Nilotinibe (substância ativa) é indicado para O tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica cromossomo Philadelphia positivo (LMC Ph+) em fase crônica recém-diagnosticada; O tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica cromossomo Philadelphia positivo (LMC Ph+) em fase crônica... Continuar lendo

A partir de R$

11.800,49
Sandostatin LAR 20mg, frasco com 2,0ml

Para que serve?

Sandostatin Lar é usado para: Tratamento de acromegalia; Alívio de sintomas associados com a superprodução de alguns hormônios específicos e outras substâncias relacionadas pelo estômago, intestino ou pâncreas; Tratamento de tumores neuroend... Continuar lendo

De R$
4.798,65   
até R$
6.313,94

Afinitor 10mg, caixa com 30 comprimidos

Para que serve?

Seu médico pode prescrever Afinitor comprimidos para o tratamento de: Mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo, em combinação com um inibidor da aromatase, após terapia endócrina prévia; Tumores neuroen... Continuar lendo
De R$ 10.489,90   até R$ 13.437,00


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Seu médico pode prescrever Afinitor comprimidos para o tratamento de:
  • Mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado, receptor hormonal positivo, em combinação com um inibidor da aromatase, após terapia endócrina prévia;
  • Tumores neuroendócrinos avançados (NET) localizados no estômago e intestino, pulmão ou pâncreas;
  • Câncer avançado do(s) rim(ns) (Carcinoma avançado de Células Renais (CCR) cuja doença tenha progredido durante ou após o tratamento com VEGFR – TKI, quimioterápicos ou imunoterápicos;
  • Angiomiolipoma renal (um tumor do rim) associado ao Complexo da Esclerose Tuberosa (TSC) que não requeira cirurgia imediata (em pacientes acima de 18 anos);
  • Astrocitoma subependimário de células gigantes (SEGA, um tumor cerebral específico) associado ao Complexo da Esclerose tuberosa (TSC).

​Como o Afinitor funciona?

A substância ativa do Afinitor é o everolimo.
Afinitor é um medicamento antitumoral que pode bloquear o crescimento de algumas células do organismo.
Contém uma substância ativa chamada everolimo. Pode ser usado para o tratamento de alguns tipos de câncer em adultos e também alguns tipos de tumores benignos associados a um distúrbio genético chamado Esclerose Tuberosa ou Complexo de Esclerose Tuberosa (TSC) em crianças e adultos.

Tratamento de câncer de mama avançado receptor hormonal-positivo

O crescimento deste tipo de câncer é estimulado por estrógenos os quais são hormônios sexuais femininos. Inibidores da aromatase reduzem a quantidade de estrógeno e podem reduzir o crescimento de tumores de mama. Ingerir Afinitor juntamente com um inibidor da aromatase também pode prevenir as células do câncer de mama de se tornarem resistentes a terapia hormonal, que pode consequentemente reduzir o crescimento de tumores de mama ao mesmo tempo em que retarda a sua recorrência.

Tratamento de tumores neuroendócrinos avançados

Os tumores neuroendócrinos são tumores raros que podem ser encontrados em diferentes partes do corpo. Afinitor pode controlar o crescimento destes tumores localizados no estômago e intestino, pulmão ou pâncreas.

Tratamento do câncer avançado do rim

Afinitor pode impedir o tumor de produzir novas células e pode interromper o fornecimento de sangue para o tumor. Isso pode retardar o crescimento e a disseminação do câncer renal.

Tratamento de angiomiolipoma renal associado ao TSC (em pacientes acima de 18 anos)

Afinitor pode reduzir o tamanho do angiomiolipoma renal, o qual está associado ao distúrbio genético chamado Complexo da Esclerose Tuberosa (TSC). Isso pode diminuir o risco do(s) tumor(es) causar(em) hemorragias e pode auxiliar na preservação da função renal.

Tratamento de SEGA (astrocitoma subependimário de células gigantes) associado ao Complexo da Esclerose Tuberosa (TSC)

Afinitor pode reduzir o tamanho de tumores cerebrais (SEGAs) causados por um distúrbio genético chamado TSC. Isto pode diminuir o risco dos tumores causarem problemas, como hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido no cérebro).
Se você for alérgico (hipersensível) ao everolimo, medicamentos relacionados ao everolimo como sirolimo (rapamicina), tensirolimo ou qualquer outro componente do Afinitor.
Se isso se aplica a você, informe ao seu médico antes de tomar Afinitor.
Se achar que pode ser alérgico, pergunte ao seu médico.
Siga as orientações do seu médico rigorosamente. Não tome mais do que seu médico lhe recomendou.

Quanto tomar de Afinitor

Seu médico informará exatamente quantos comprimidos de Afinitor você deve tomar.
Não altere a dosagem sem conversar com seu médico primeiro.
Se você tiver alguma reação adversa com Afinitor, seu médico poderá reduzir sua dose de Afinitor, interromper ou descontinuar seu tratamento com Afinitor.
Não pare de tomar Afinitor a menos que seu médico tenha recomendado.
É importante que você informe o seu médico como você está sentindo durante o seu tratamento com Afinitor.

Tratamento do câncer de mama avançado receptor hormonal-positivo, tumores neuroendócrinos avançados, câncer avançado do rim, ou angiomiolipoma renal associado ao TSC

A dose usual de Afinitor é de 10 mg, uma vez ao dia.
Uma dose maior ou menor pode ser recomendada pelo seu médico com base nas necessidades individuais do tratamento, por exemplo, se você tiver problemas no fígado ou se você estiver tomando outros medicamentos.

Tratamento de Astrocitoma subependimário de células gigantes associado ao Complexo da Esclerose Tuberosa (TSC)

Seu médico determinará a dose de Afinitor que você deverá tomar dependendo do tamanho do seu corpo, quadro do seu fígado e de outros remédios que você esteja tomando. Exames de sangue são necessários durante o tratamento com Afinitor para medir a quantidade de Afinitor em seu sangue e para determinar a melhor dose diária para você. Siga cuidadosamente as instruções do seu médico sobre a quantidade de Afinitor que você deve tomar.
Afinitor não deve ser utilizado por crianças e adolescentes (menores de 18 anos de idade) que possuem problemas no fígado.

Quando tomar Afinitor

Tome Afinitor uma vez ao dia, todos os dias, aproximadamente no mesmo horário todos os dias.
É importante tomar Afinitor aproximadamente no mesmo horário todos os dias, de modo que a quantidade de everolimo se mantenha estável no sangue.

Como tomar Afinitor

Os comprimidos de Afinitor devem ser ingeridos por via oral.
Você deve tomar Afinitor todos os dias no mesmo horário, regularmente com ou sem alimentação.
Engula os comprimidos inteiros com um copo de água. Não mastigue ou triture os comprimidos.
Se você está tomando Afinitor para o tratamento de TSC com SEGA e está impossibilitado de engolir os comprimidos, pode misturá-los em um copo com água:
  • Coloque o número de comprimidos necessários em um copo com água (contendo aproximadamente 30 mL);
  • Misture suavemente o conteúdo até os comprimidos desmancharem (aproximadamente 7 minutos) e beba imediatamente;
  • Enxágue o copo com a mesma quantidade de água (aproximadamente 30 mL) e beba todo o conteúdo para garantir que você tome a dose completa de Afinitor.

Instruções de uso de manuseio de Afinitor

Aconselha-se aos cuidadores a evitar contato com suspensões do Afinitor comprimidos. Lave completamente as mãos, antes e após a preparação de cada suspensão.

Por quanto tempo tomar Afinitor?

Você deve continuar tomando Afinitor pelo tempo indicado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.


Sandostatin Lar é usado para:
  • Tratamento de acromegalia;
  • Alívio de sintomas associados com a superprodução de alguns hormônios específicos e outras substâncias relacionadas pelo estômago, intestino ou pâncreas;
  • Tratamento de tumores neuroendócrinos localizados no intestino (por exemplo: apêndice, intestino delgado ou cólon).
Acromegalia é uma condição na qual o corpo produz muito hormônio do crescimento. Normalmente, o hormônio do crescimento controla o crescimento dos tecidos, órgãos e ossos. O excesso de hormônio do crescimento leva a um aumento no tamanho dos ossos e tecidos, especialmente das mãos e pés.
Na maioria dos casos, a superprodução do hormônio do crescimento é provocada por um aumento na glândula pituitária (um adenoma pituitário benigno). Ao reduzir os níveis sanguíneos de hormônio de crescimento, Sandostatin Lar evidentemente reduz os sintomas da acromegalia, que incluem dor de cabeça, transpiração excessiva, dormência das mãos e pés, cansaço e dor nas juntas.
O tratamento com Sandostatin Lar pode reduzir o tamanho do adenoma.

Sandostatin Lar é usado para o tratamento de pacientes com acromegalia

  • Quando o tratamento com a outra forma do Sandostatin, administrada todos os dias por meio de uma injeção por via subcutânea, tiver demonstrado resultado satisfatório, a troca para o Sandostatin Lar significa que as injeções serão muito menos frequentes;
  • Quando outros tipos de tratamento para acromegalia (cirurgia ou radioterapia) forem inadequados ou ineficazes;
  • Após a radioterapia para cobrir o período até a radioterapia começar a fazer efeito completamente.
A superprodução de hormônios específicos e outras substâncias naturais relacionadas pode ser provocada por algumas condições raras do estômago, intestino ou pâncreas. Isto afeta o equilíbrio hormonal natural do corpo e resulta em uma variedade de sintomas, tais como vermelhidão, diarreia, pressão arterial baixa, erupção cutânea e perda de peso. O tratamento com Sandostatin Lar ajuda a controlar estes sintomas.
É geralmente administrado em pacientes que já responderam bem ao tratamento com Sandostatin subcutâneo.
Tumores neuroendócrinos são tumores raros que podem ser encontrados em diferentes partes do corpo. Sandostatin Lar é também usado no controle do crescimento destes tumores, quando estão localizados no intestino (por exemplo, apêndice, intestino delgado ou cólon).

Como o Sandostatin Lar funciona?

Sandostatin Lar é um composto derivado sintético da somatostatina.
A somatostatina é normalmente encontrada no corpo humano, onde ela inibe a liberação de certos hormônios, como o hormônio de crescimento. As vantagens de Sandostatin Lar sobre a somatostatina são a sua maior potência e seu efeito mais duradouro.
Se você for hipersensível (alérgico) à octreotida ou a qualquer componente da formulação de Sandostatin Lar.
Sandostatin Lar sempre deve ser administrado como uma injeção no músculo das nádegas. Com a administração repetida, a nádega esquerda e direita devem ser utilizadas alternadamente.
Instruções para a administração de Sandostatin Lar, assim como sua aplicação intramuscular, são fornecidas no final desta bula.
A dose inicial é normalmente de 20 mg de Sandostatin Lar, que é dada em intervalos de 4 semanas.
Após os 3 primeiros meses de tratamento com Sandostatin Lar, seu médico provavelmente vai querer reavaliar o seu tratamento. Isto pode envolver a medida dos níveis de hormônio de crescimento ou outros hormônios no sangue.
Dependendo destes resultados, e de como você estiver se sentindo, a dose de Sandostatin Lar pode necessitar de alteração. A dose administrada em cada injeção pode ser reduzida para 10 mg, ou, se o tratamento não for totalmente eficaz, pode ser aumentada para 30 mg.
Depois que a dose mais adequada para você tenha sido encontrada, seu médico provavelmente vai solicitar uma reavaliação do seu tratamento a cada 6 meses.
Se você receber Sandostatin Lar para o tratamento de tumores neuroendócrinos localizados no intestino, a dose habitual é de 30 mg, com intervalos de 4 semanas. O seu médico decidirá durante quanto tempo deve ser tratado com Sandostatin Lar.
Se você estava previamente sendo tratado com Sandostatin por via subcutânea, você pode iniciar o tratamento com Sandostatin Lar no dia após a última dose de Sandostatin por via subcutânea. Se você não foi tratado previamente com Sandostatin por via subcutânea, então você pode começar com um curto período de tratamento por via subcutânea para avaliar como você responde, antes de mudar para Sandostatin Lar.
Entretanto, dependendo do problema específico para o qual Sandostatin Lar está sendo administrado, pode ser necessário que você continue usando Sandostatin por via subcutânea durante cerca de 2 semanas após a primeira injeção de Sandostatin Lar.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Instruções de uso para o profissional de saúde

Instruções para injeção intramuscular de Sandostatin Lar.
Somente para injeção na região intragluteal profunda.
Siga as instruções abaixo cuidadosamente para assegurar a saturação completa do pó e sua suspensão uniforme antes da injeção intramuscular.
A suspensão de Sandostatin Lar deve ser preparada apenas imediatamente antes da administração.
Sandostatin Lar deve ser administrado apenas por profissionais da saúde treinados.

Conteúdo

Sistema de aplicação contendo 1 frasco-ampola + seringa preenchida de 2,0 mL de diluente + 1 agulha estéril com protetor de segurança e adaptador de frasco.
  • a. Um frasco contendo Sandostatin Lar pó;
  • b. Uma seringa preenchida com diluente;
  • c. Um adaptador de frasco para reconstituição do produto;
  • d. Uma agulha com protetor de segurança.
Antes da injeção intraguteal profunda, siga cuidadosamente as instruções, a seguir, para assegurar reconstituição apropriada de Sandostatin LAR: 
Há 3 ações críticas na reconstituição de Sandostatin Lar. Deixar de segui-los poderá resultar na falha da entrega do fármaco apropriadamente.
  • O kit de injeção deve atingir a temperatura ambiente. Remover o kit de injeção da refrigeração e manter em temperatura ambiente por pelo menos 30 minutos antes da reconstituição, mas não ultrapassar 24 horas;
  • Depois de adicionar a solução diluente, assegurar que o pó está completamente saturado, mantendo o frasco em descanso durante 5 minutos;
  • Após a saturação, agitar o frasco moderadamente no sentido horizontal por no mínimo 30 segundos até obter uma suspensão uniforme. A suspensão de Sandostatin Lar só deve ser preparada imediatamente antes da administração. Sandostatin Lar só deve ser administrado por profissional da saúde treinado.

Etapas de aplicação

  1. Retire da refrigeração o kit de injeção de Sandostatin Lar.
Atenção: é necessário que seja iniciado o processo de reconstituição somente após o kit de injeção atingir a temperatura ambiente. Deixe o kit atingir a temperatura ambiente por no mínimo 30 minutos antes da reconstituição, mas não ultrapassar 24 horas.
Observação: o kit de injeção pode ser refrigerado novamente, caso necessário.
  1. Remova a tampa plástica do frasco e limpe a borracha do frasco com um pedaço de algodão embebido em álcool.
  • Remova o filme do suporte contendo o adaptador de frasco. Não retire o adaptador do suporte. Segurando o suporte, posicione o adaptador no topo do frasco e empurre-o totalmente para baixo para que ele se encaixe no frasco, confirmado por um “clique” audível. 
  • Segure o suporte pelo topo e com um movimento vertical retire o suporte do adaptador de frasco.
  1. Retire a tampa da seringa preenchida contendo o diluente e ajuste a seringa no adaptador de frasco.
  • Empurre lentamente o êmbolo até o fim para transferir todo o diluente para dentro do frasco.
  1. Atenção: é necessário deixar o frasco em descanso por 5 minutos para assegurar que o diluente tenha saturado completamente o pó.
Obs: É normal se o êmbolo se mover para cima, pois pode haver uma ligeira sobrepressão no frasco. Neste momento, prepare o paciente para a aplicação.
  1. Após o período de umidificação, empurre totalmente o êmbolo através da seringa.
Atenção: mantenha o êmbolo pressionado e agite o frasco moderadamente em direção horizontal por aproximadamente 30 segundos. Verifique visualmente se o pó está complemente suspenso no diluente (suspensão leitosa uniforme). Repita a agitação moderada por mais 30 segundos se o pó não estiver completamente suspenso.
  1. Faça a desinfecção do local da injeção com um algodão embebido em álcool. Vire a seringa e o frasco verticalmente, puxe o êmbolo vagarosamente e retire todo o conteúdo do frasco para dentro da seringa.
  • Retire a seringa do adaptador do frasco.
  1. Encaixe a agulha com protetor de segurança na seringa. Gentilmente agite novamente a seringa para assegurar uma suspensão leitosa uniforme. 

  • Retire a tampa de proteção da agulha em linha reta. Bata suavemente na seringa para remover bolhas visíveis e expulsá-las da seringa. Verifique se o local da injeção não foi contaminado. Prossiga imediatamente ao Passo 8 para administração ao paciente. Qualquer atraso pode resultar em sedimentação.
  1. O Sandostatin Lar deve ser administrado apenas na região glútea profunda. Nunca por via intravenosa. Insira a agulha completamente no lado direito ou esquerdo do glúteo em um ângulo de 90º da pele. 
  • Aspire lentamente para verificar se algum vaso sanguíneo não foi atingido, caso tenha sido mude a posição da agulha. Aplicando uma pressão contínua, injete lentamente a dose inteira, até que a seringa esvazie. Depois de finalizada a injeção, retire a agulha e ative a proteção de segurança conforme figura do Passo 9.
  1. Ative a proteção de segurança sobre a agulha utilizando técnica de mão única:
  • Pressionando a parte articulada da proteção de segurança sobre uma superfície rígida, p.ex. uma mesa (Figura A);
  • Ou empurrando para frente a parte articulada com o dedo indicador, mantendo sempre todos os dedos atrás da ponta da agulha (Figura B).
  • Um “clique” audível confirma a ativação apropriada do mecanismo de segurança. Descarte imediatamente o frasco e a seringa com a agulha em um recipiente para perfurocortantes ou outro recipiente fechado rígido.
Sandostatin Lar deve ser administrado somente por injeção intramuscular na região glútea, nunca por via intravenosa. Se um vaso sanguíneo for atingido, insira uma nova agulha e selecione um outro local de injeção.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Sandostatin Lar?

Se esquecer de administrar a injeção, administre uma dose logo que se lembrar e continue como de costume. Não haverá mal nenhum se você atrasar uma dose por poucos dias, mas alguns sintomas temporários poderão reaparecer até que você retome os intervalos regularmente.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
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